Uma das maiores tragédias facilitadas pelo “pleno direito a armas de fogo” ocorre na Columbine High School, estado do Colorado/USA, quando dois jovens estudantes, EH e DK, atiram em colegas e professores, num ataque planejado para produzir o maior número de mortes possível. A dupla de terroristas sem causa concebeu e colocou em andamento um detalhado plano, usando – além de armas de fogo de vários calibres – 99 artefatos explosivos, detonados para afastar a polícia e causar mais terror entre as vítimas. O resultado foi 13 pessoas assassinadas e 21 feridas.

Depois de resistirem à bala contra a SWAT, os dois assassinos se suicidaram. O incidente impactou o mundo, até por ser continuidade de um drama americano endêmico, e antecedido por três outras matanças nos Estados Unidos na década de 90.

Um dos efeitos do Massacre na Columbine High School foi o reaquecimento do debate contra a libertinagem da venda de armas e munição. Mas, apesar das tragédias causadas, a anarquia armamentista continua mantida em todo território americano, por conta do lobby da poderosa indústria bélica ianque, que historicamente impede que os poderes legislativo e judiciário façam qualquer alteração significativa nas leis que garantem o pleno acesso às armas.