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Carambola 2025: o Velho Chico em sua grandeza e diversidade
                          E O FESTIVAL CARAMBOLA, em sua 9ª edição, singra o Rio São Francisco tal qual uma canoa de tolda hermetopascoaliana, recheada de música universal com autênticas raízes regionais. Aterrissará na praia de Jacarecica, Litoral Norte de Maceió, e lá despejará um exagero de música e danças, das 17 horas do sábado, 1º de novembro, até hora incerta do dia seguinte - oficialmente, três da madrugada é o momento do apito final. A bordo, pelas minhas contas, sete apresentações: 1) Luedji Luna (BA); 2) Marina Sena (MG); 3) Saci (AL); 4) Fidellis (AL); 5) Bárbara Castelões convida Wilma (AL); 6) Grupo Sabuká Kariri-Xocó (AL) convida Héloa (SE); 7) Zé Manoel (PE) convida Juçara Marçal (RJ) e DJs Thuppa (AL), Erika Morais (AL/SP) e Gigis Banks (AL).
SUMO DO CARAMBOLA, pela assessoria de imprensa: “surgiu em 2017 com o propósito de valorizar a arte alagoana em suas diferentes vertentes, tendo a música como eixo central. O que começou como uma festa em uma casa de shows maceioense, ao longo dos anos foi se consolidando como um dos mais relevantes festivais independentes do Brasil. Em 2023, o evento se mudou para o litoral norte da capital alagoana, oferecendo uma experiência ampliada à beira-mar e, em 2024, recebeu atrações de relevância internacional. No último biênio reforçou sua atuação contínua por meio do espaço cultural Carambola Lab, com os ciclos de formação artística, a Mostra Mulheres+ no Cinema e a Corrida Carambola. Inserindo Alagoas de forma ainda mais expressiva no circuito da música latino-americana, o Carambola reafirma o festival como espaço de diálogo entre diversas linguagens artísticas e fortalece seu impacto cultural e social no estado”. É isso aí!
LILI BUARQUE & DIDI MAGALHÃES são as criadoras e produtoras do Carambola, e como se pode ler no parágrafo anterior, desenvolveram um conceito para além de um festival com (excelentes) atrações acontecendo periodicamente. A concepção do Carambola é de presença perene no cenário cultural, articulando uma sequência de iniciativas nos mais variados campos artísticos, e enveredando pelo esporte. Sem açodamento, sem aperreio, com foco e metas. Destaque-se o ponto fixo Carambola Lab, ancorado no número 378 da Rua Sá e Albuquerque, em Jaraguá, como uma das características diferenciadoras da alma carambolesca dos demais corpos dos tantos festivais (vários excelentes, inclusive) existentes aqui e alhures. Ali, naquele velho bairro boêmio, referência urbana secular da cultura alagoana, está plantado, em tempo integral um equipamento importante, voltado para a promoção de saberes culturais. Carambolando, se vai além das metas comerciais (legítimas) próprias a qualquer tipo de empreendedorismo.
LILI SOBRE O CARAMBOLA 2025: “A curadoria deste ano seguiu o fluxo do Rio São Francisco e seus ensinamentos. Escalamos atrações oriundas dos estados cortados pelo rio, mas não só. Estão presentes outros nomes e conceitos que trazem essa ideia do mergulho, de pesquisas musicais aprofundadas e diversas, como se fossem afluentes estéticos. Acreditamos contemplar demandas do público alagoano e, ao mesmo tempo, manter uma linha que mistura o novo com o mais antigo, o pop com o erudito, entre outras confluências”.
DIDI SOBRE O CARAMBOLA 2025: “Escolher o São Francisco como tema é um gesto de celebração e também de alerta. Em um ano de COP 30 no Brasil, isso dialoga diretamente com as urgências da crise climática e reforça o compromisso do Carambola com a preservação, a sustentabilidade e a transformação através da cultura”.
INFORMA A PRODUÇÃO: Os ingressos do Festival Carambola 2025 estão disponíveis para venda via Shotgun
(https://shotgun.live/pt-br/festivals/festivalcarambola2025). É só acessar e adquirir. Embarque nessa canoa de tolda voadora enquanto é tempo – mas corra, pois a procura está grande.
    
