Grande devasso, Rodrigo Bórgia, membro de uma família nobre e enraizada na alta hierarquia da Igreja Católica, foi escolhido como Papa em 11 de agosto de 1492.

Sobre ele, diz-nos a Wikipédia: "Natural de Valência, na altura pertencente ao Reino de Aragão, estudou na Universidade de Bolonha, onde se formou em direito canónico. O nome de sua família foi elevado à cátedra do Vaticano com a eleição do seu tio materno, Afonso Bórgia, como Papa Calisto III, por quem foi feito cardeal aos 25 anos de idade em 1456. No ano seguinte foi nomeado vice-chanceler da igreja. Foi entretanto adquirindo novos títulos, e ao mesmo tempo, serviu não só a Cúria Romana sob o seu tio Papa Calisto III, como também durante os quatro pontificados seguintes — Pio II, Paulo II, Sisto IV e Inocêncio VIII — ganhando assim experiência, influência, riqueza e poder. É provavelmente um dos papas mais polémicos da história".

Um dos temas mais revisitados na história de Rodrigo Bórgia/Papa Alexandre VI, sua descendência abriga as picantes e sangrentas trajetórias de dois de seus seis (ou mais) filhos: César Bórgia - para quem Maquiavel escreveu "O Príncipe" - e Lucrécia Bórgia. As agitadas vidas do Papa Alexandre VI e sua prole estão retratada em livros, filmes, histórias em quadrinhos, etc. A minissérie "Os Bórgia" fez muito sucesso na Netflix e pode ser facilmente encontrada noutros canais na internet.