15 de dezembro de 1256 – A temida Ordem dos Assassinos é derrotada pelos Mongóis liderados por Hulagu Cã, com a invasão do Castelo de Alamute (situado no atual Irã). Esse revés marca o fim da seita que deixou como herança seu nome como sinônimo de homicídio.

Fundada por Haçane Saba, o Velho da Montanha, a Ordem dos Assassinos teria alcançado a marca dos 60 mil membros. Era uma organização radical islâmica à semelhança do antigo grupo judeu Zelote (os sicários, nos anos 70) e seus membros se jogavam sem receio em missões suicidas como atos de fé.

“Assassino” é vocábulo com origens nas palavras “assass” (fundamentos da fé), e “haschichiyun” (fumador de haxixe). Se dizia que os membros dessa seita xiita consumiam ritualmente esse derivado da maconha. Atuaram basicamente no interior do mundo islâmico – ameaçando inclusive o maior líder muçulmano da época, o grande Saladino –, até que os mongóis, vindos da China, deram um fim à Ordem dos Assassinos.

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