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21 de novembro: em 164 a.C., o Templo de Jerusalém é restaurado
21 de novembro de 164 a.C – Restaurado o (segundo) Templo de Jerusalém, por Judas Macabeu, data que passa a ser incorporada ao calendário de comemorações religiosas e culturais do judaísmo como o Festiva de Chanucá.
Na época, a Palestina fazia parte do Império Selêucida, termo que definia o território geopolítico deixado por Alexandre, o Grande. Os selêucidas viviam em lutas internas muito acirradas e são contabilizados mais de 30 reis entre 323 a.C. e 64 a.C., o que perfaz 8,7 anos por reinado.
Judas era chamado de “macabeu” (martelo) por conta de sua crueldade em combate, por seu talento em esmagar os adversários – sanha que é traduzida pelas crônicas como “valentia”. Os selêucidas, que (pelas normas em voga) consideravam o martelo hebreu como um “terrorista”, mataram-no em combate no ano 160 a.C., sob o reinado de Demétrio I Sóler, que certamente deve ter arguido o “direito de autodefesa” selêucida.
Depois de cerca de 150 anos de desgastes à obra de Judas, no ano 19 a.C., Herodes inicia nova restauração, cujos trabalhos se encerram 47 anos depois. No ano 70 (na atual contagem), os romanos, levantando o direito de autodefesa contra o que consideravam terrorismo do grupo radical Zelote, demoliram o templo sagrado, e teriam deixado em pé apenas um muro – posteriormente rebatizado como “das lamentações”.