23 de outubro de 1998 – assinado o Memorando de Wye River, acordo costurado pelo presidente americano Bill Clinton, entre Israel e Autoridade Palestina. Pelos israelenses, assinou Bibi Netanyahu, e pelos palestinos, Yasser Arafat deixou sua rubrica.

Antes de concordar com os temos discutidos desde 1995, Netanyahu tentou sabotar as negociações, chegando a condicionar sua assinatura à liberação de um espião israelense (Jonathan Pollard) condenado à prisão perpétua nos Estados Unidos, exigência negada pelo presidente americano.

Apesar de assinado com toda pompa e circunstância, na Casa Branca, o acordo nunca foi cumprido por Israel. Uma das “razões”, dois anos depois da assinatura, foi a revolta de palestinos contra uma provocação aos islâmicos feita pelo então parlamentar israelense Ariel Sharon na Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém, no dia 28 de setembro de 2000.

Por conta desse insulto de Ariel Sharon e por conta das constantes invasões feitas por colonos sionistas sobre as terras palestinas, jovens jogaram pedras e paus nos tanques israelenses, o que foi considerado uma “agressão terrorista” pelo governo direitista de Israel e usado como justificativa para não cumprir o que havia assinado e seguir adiante em sua política de repressão, invasão e expropriação das áreas reservadas para a administração palestina.