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13 de junho: no ano 313 é divulgado o Édito de Milão

13 DE JUNHO DE 313 – Constantino, o Grande, e Licínio, imperadores em parceria naqueles dias, assinam conjuntamente o Édito de Milão, garantindo liberdade de culto em todo império romano. Na prática, abre as portas para o cristianismo vir a ser a religião oficial.
Licínio respondia pelo império romano do Oriente e Constantino pelo Ocidente (depois tomou conta de tudo) e juntos fizeram cessar as perseguições contra quem praticasse religiões diferentes dos cultos romanos em vigor há séculos.
Em franco crescimento, os cristãos estavam presentes por todos os cantos do grande império e, depois de serem perseguidos por césares como Nero (todo poderoso entre os anos 37 e 68), sofriam hostilidades de autoridades e dos seguidores da até então religião oficial. No ano 311, Galério (imperador de 305 a 311) havia emitido o Édito de Tolerância, retirando o cristianismo da ilegalidade – mas conservando o paganismo romano como religião oficial de todo império. Mas o documento de Constantino e Licínio foi o que mudou a condição cristã de fato.
No ano 380, através do Édito de Tessalônica, promulgado pelo imperador Teodósio I, o cristianismo conquistou a posição de religião oficial do império romano e a partir daí botou pra quebrar nos demais cultos, perseguindo-os com força e os colocando todos na ilegalidade.