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30 de dezembro: em 1916, no Império Russo, Rasputin era assassinado

30 de dezembro de 1916 – Grigori Yefimovich Rasputin, místico e curandeiro russo, aos 47 anos, é assassinado por nobres. Duro de matar, o feiticeiro deu o maior trabalho para seus homicidas e a descrição de sua execução virou lenda.
Dizem que Rasputin teria recebido uma carga de veneno capaz de matar cinco homens, mas não deu sinal de abalo. Atiraram nele, inclusive na testa. Quando o julgaram enfim morto, ele levantou-se e pegou um dos criminosos pela goela, aí todos os sicários moeram-no de pancada. Depois de inerte, e de ter o pênis decepado, seu corpo foi jogado num rio semicongelado. O cadáver foi localizado três dias depois. Existem muitas controvérsias sobre esses relatos, mas fazem parte da história há mais de 100 anos.
Defensor da tese da necessidade de primeiro pecar para depois se aproximar de Deus e obter o perdão merecido, dizem que “ajudava” as nobres russas nesse caminho de fé, no cometimento de pecados sexuais de todo tipo e posições. Daí a ala masculina da corte não ter nenhuma simpatia pelo monge.
Grigori Rasputin se tornou confidente e orientador do casal imperial, Nicolau II e Alexandra. Ela, principalmente, acreditava que o místico era a única pessoa capaz de aliviar os sofrimentos do príncipe-herdeiro Alexei, portador de hemofilia. Essa influência real, mais que a fama nas alcovas, foi fatal para o ex-camponês siberiano. Seu prestígio na corte e seu assassinato por aristocratas aprofundaram contribuíram para a desmoralização e para o desabamento do regime imperial no ano seguinte.
Sua fama correu e corre o mundo. O pênis decepado tornou-se um ícone bizarro, mesmo sendo de autenticidade suspeita. Hoje a coisa, medindo 28,5 centímetros, está exposta num museu do sexo em São Petesburgo.
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